sexta-feira, 31 de julho de 2009

O NOVO ENEM POR UM ENTREVISTADO

A UOL Educação entrevistou o prof. Marcello Sarraino Fonseca sobre as mudanças para o novo modelo do ENEM quanto as Humanas:

História
Para o professor de história do ensino médio do colégio Sion, Marcello Sarraino Fonseca, a aposta principal no Enem são grandes temas, como direitos humanos, escravidão e liberdade, igualdade e desigualdade. Dentro desses assuntos, será possível abordar conteúdos da história e suas relações com o presente. Daí a necessidade de estar bem informado."O Enem poderá fazer questões que comparem a situação do passado com o presente. Uma possível questão seria sobre a crise atual e suas relações com a crise de 1929", afirma Fonseca.O conhecimento do mundo contemporâneo, para o professor, é fundamental. Confira alguns temas que o professor avalia importantes na hora de revisar o conteúdo:História do Brasil - ênfase no Brasil independente, principalmente no Brasil República, no . Conceitos como oligarquias, ditadura e democracia fazem parte deste período.História geral - mundo moderno e contemporâneo, a partir da Revolução Francesa. Questões sobre a política, a economia, o modelo liberal, os fascismos, as guerras podem ser estudados neste período.Temas que podem ser listados como candidatos a questões são:- guerras;- crise econômica;- gripe suína e os paralelos com a peste negra e com a gripe espanhola;- a questão nuclear e a Guerra Fria;- a questão do negro na sociedade brasileira;- o trabalho escravo;- desigualdades sociais e a constituição da realidade contemporânea brasileira."Temos de pensar o que o elaborador das questões quer. E o Enem quer um estudante crítico. Para isso, uma forma é a comparação com a atualidade", avalia. Por isso, o professor julga que temáticas como a Idade Média ou da monarquia brasileira devam aparecer com menor frequência na prova do MEC (Ministério da Educação).Já a república romana e a democracia ateniense podem ser abordadas em itens que exijam a correlação com o mundo contemporâneo.Se você está preocupado porque não consegue se lembrar de datas e nomes da história, relaxe. A "decoreba" não deverá ser cobrada. "O que importa na prova não é tanto o conhecimento desses dados, mas a interpretação do enunciado e das questões", diz Fonseca.

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