sexta-feira, 30 de outubro de 2009

GUERRA FRIA PARA O EXAME FINAL ANUAL

Como foi solicitado por nossos alunos noturnos, estamos disponibilizando uma síntese para as aulas de Guerra Fria que se farão acompanhar de algumas questões para estudo:

NOVO TEXTO:

Guerra Fria
Ademar, Ricardo e Flávio

Terminada a II Guerra Mundial, em 1945, a situação política mundial iria conhecer novos rumos, em virtude do afasta-mento dos países europeus da condição de grandes potências, e, especialmente, do surgimento de duas "superpotências": os Estados Unidos e a União Sovié-tica. Esta bipolarização iria tra-zer profundos desdobramentos, entre os quais se destaca a Guerra Fria.
Costuma-se conceituar Guerra Fria como um conflito "diferen-te" dos con­flitos tradicionais, uma vez que os dois principais contendores não se enfrentam diretamente, do ponto de vista militar. Esse novo confronto, quando chega à situação de envolvimento bélico, ocorre sempre em outros países, prin-cipalmente os do Terceiro Mun-do. Todos sabem que um confli-to aberto envolvendo as duas super­potências equivale hoje a colocar um ponto final na Histó-ria, pois não haveria a menor possibilidade de alguém sobre-viver a uma guerra nuclear.
Quando se analisam as origens da Guerra Fria, percebe-se com muita clareza o envolvimento inglês e norte-americano na construção de um discurso que pro­curava mostrar os perigos do expansionismo soviético. Apontava-se para a Europa Ori-ental como o exemplo mais pal-pável desse expansionismo, uma vez que os soviéticos havi-am ocupado aquela região du-rante a Guerra Mundial e se recusavam a abandoná-la. No texto de aprofundamento se discutirá um pouco mais estes "mitos" da Guerra Fria.
-j Há uma certa discordância entre os autores no que se refere à periodização do conflito. Para muitos, a Guerra Fria já é um assunto do passado, uma vez que teria se desenrolado no final dos anos 40 e nos anos 50. Já no final da década de 50,
justificam eles, as relações EU-A/URSS passam a ser coman-dadas pela ideologia da "Coe-xistência Pacífica" e, posterior-mente, da "Détente". E, nos dias de hoje, já não se poderia falar em bipolarização, uma vez que novas forças emergiram e o quadro das relações internacionais modificou-se substancialmente. Para outros autores, a Guerra Fria perpassa todo esse período, do final da segunda Guerra Mundial aos dias de hoje, uma vez que consideram o período da "Coexistência Pacífica" e da "Détente" como simples fases do conflito, sendo que nos anos 80 ter-se-ia a fase da "Nova Guerra Fria".

Os Anos 40/50: a Guerra Fria "Clássica"

a) No dia 5 de março de 1946, o ex-primeiro-ministro inglês Churchil, em visita aos Estados Unidos, fez um discurso na ci-dade de Fulton, tendo ao seu lado o presidente Truman, dos Estados Unidos. Nesse discurso, conclamou os norte-americanos a fornecerem ajuda econômica e militar à Grécia e à Turquia, cujos governos estavam às vol-tas com uma luta interna contra o Partido Comunista. Alertava ele para o perigo que represen-tava para o "mundo livre"essa expansão do comunismo.
b) Em resposta a esse discurso e em atenção aos seus próprios interesses, o presidente Tru-mam elaborou, em 1947, uma Mensagem ao Congresso que ficou conhecida como Doutrina Truman. Nesta Mensagem, Truman solicitava aos deputados a concessão de ajuda eco-nômica e militar aos governos grego e turco. Havia se sensibi-lizado pelo apelo de Churchil. A Doutrina Truman, na realidade, estava oficialmente declarando a Guerra Fria.
c) A partir do momento em que a Guerra Fria passava a existir, dentro dos planos norte-americanos de contenção do expansionismo soviético, seria extrema­mente importante cui-dar da reconstrução da Europa. Isto será proposto pelo general George Marshall e aceito pelo governo dos Estados Unidos. Milhões de dólares serão despe-jados na Europa Ocidental, com o objetivo de permitir uma re-cuperação rápida, para fazer frente aos soviéticos. É impor-tante lembrar que tal ajuda foi oferecida também aos países da Europa Oriental, sendo que Sta-lin proibiu-os de aceitarem. Somente a lugoslávia desobe-deceu às instruções de Stalin, gerando o primeiro rompimento dentro do bloco socialista. O presidente Tito, da lugoslávia, aceitou a ajuda norte-americana, mantendo-se, no entanto, socialista.
d) Para conter os soviéticos não bastava a ajuda econômica. Era necessário, ainda, ter um braço armado. E isto aconteceu com a criação da Organização do Tra-tado do Atlântico Norte (OTAN), em abril de 1949. A OTAN é uma organização militar, reu-nindo os países da Europa Oci-dental, os EUA e o Canadá, com objetivos "defensivos".
e) Os soviéticos reagiram a to-das essas tentativas de conten-ção. Os países da Europa Orien-tal foram "sovietizados", em resposta à tentativa dos Estados Unidos de fornecer ajuda econômica a eles. Nos primeiros tempos, após a Segunda Guer-ra, os governos desses países ainda reuniam elementos dos antigos partidos burgueses e camponeses. Os Partidos Co-munistas não eram, geralmente, muito poderosos. No entanto, à medida em que as pressões norte-americanas começaram a se tornar mais efetivas, todos os partidos foram dissolvidos, instituindo-se regimes de partido único, coletivização forçada das terras. Reorganizou-se também o Comitê de Informação dos Partidos Comunistas e Operários (KOMINFORM) e criou-se o Pacto de Varsóvia, aliança militar dos países da Europa Oriental e da URSS.
f) Uma das regiões mais explo-sivas nesse primeiro momento de tensão entre o bloco capita-lista e o socialista foi a Alema-nha. Terminada a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em quatro setores, ocupados pêlos soviéticos, norte-americanos, ingleses e france-ses. A cidade de Berlim, antiga capital alemã, ficou também dividida em quatro setores, posteriormente transformados em dois. Em 1948, quando se discutiam as questões relativas à criação de uma nova moeda para a Alemanha, o problema de Berlim tornou-se agudo e os soviéticos iniciaram o bloqueio da cidade, tentando impedir o abastecimento do setor oeste. No entanto, uma ponte aérea organizada pêlos americanos e ingleses conseguiu abastecer a cidade, determinando, algum tempo depois, a retirada do bloqueio. Logo em seguida, os soviéticos criaram a República Democrática Alemã (RDA), en-quanto os setores americano, inglês e francês foram trans-formados na República Federal da Alemanha, capitalista.
g) Dentro dos EUA, o clima de histeria anti-comunista teve seu ponto máximo com a campanha desenvolvida pelo senador Eu-gene McCarthy, para extirpar os elementos comunistas da socie-dade norte-americana. Incontá-veis prisões e perseguições fo-ram efetuadas, inclusive nos meios artísticos (Charles Cha-pim, o Carlitos, foi uma das mais famosas vítimas). A onda de histeria era alimentada com novos acontecimentos: a URSS explodia suas primeiras armas nucleares, a China fazia a sua revolução, aderindo também ao socialismo. A verdadeira para-nóia que se instalou nos EUA só teve seu fim quando o senador McCarthy passou a acusar ele-mentos das forças armadas como comunistas. Em 1954 ele foi condenado pelo Congresso por suas atividades, caindo em descrédito.
h) Um dos momentos mais ten-sos dessa primeira fase foi a Guerra da Coréia (1950-53). Após a II Guerra Mundial, a Coréia fora dividida em duas áreas de influência: o Norte, sob controle comunista e apoia-do pela URSS e o Sul, apoiado pêlos EUA. De acordo com deci-são da ONU, deveria haver a reunificação do país após elei-ções gerais. No entanto, confli-tos fronteiriços a partir de 1950 levaram a uma guerra entre as duas partes, com envolvimento decisivo dós Estados Unidos apoiando a Coréia do Sul, en-quanto os soviéticos e chineses deram apoio ao Norte. Os con-flitos se prolongaram até 1953, quando foi firmado um armistí-cio, confirman­do a divisão da Coréia, situação que ainda hoje permanece.
i) O fim dessa primeira fase é assinalado com a crise dos mís-seis soviéticos em Cuba. A re-volução Cubana ocorrera em 1959, passando a ilha para o bloco socialista. Aviões de espi-onagem dos Estados Unidos descobriram que estavam sendo instaladas rampas de lança-mento de mísseis, levando o presidente Kennedy a ordenar o bloqueio de Cuba pela marinha norte-americana, e a imediata retirada dos mísseis, sob pena de invasão. Os soviéticos opta-ram por atender à imposição, mas garantindo, por outro lado, que os americanos não tentari-am mais a derrubada de Fidel Castro. Retirados os mísseis, o bloqueio foi desfeito. Mas essa crise mostrou que a política de enfrentamento entre as duas superpotências poderia levar a desdobramentos inimagináveis. Já de algum tempo a liderança soviética vinha acenando com a idéia da "coexistência pacífica" e alguma coisa será feita neste sentido: instala-se o "telefone vermelho" ligando a Casa Bran-ca ao Kremlin; pensa-se em cooperação tecnológico-espacial.

Os Anos 60/70: Coexistência Pacífica e Détente.

A idéia de Coexistência Pacífica foi expressa por Nikita Krus-chev, que sucedeu a Stalin. Partia do pressuposto que a luta entre os dois sistemas deveria ser travada prioritariamente no campo econômico e não no campo bélico. Nos anos 60 essa tese foi encampada pêlos norte-americanos, passando a confi-gurar as novas relações entre os dois países. Para alguns au-tores, isso significa que a Guer-ra Fria terminou; para outros, trata-se apenas de mais uma etapa do conflito. Estes esforços de aproximação e de atitudes não-beligerantes, no entanto, serviram para encobrir um dos maiores massacres do século XX: a guerra do Vietnã, que se estendeu também ao Laos e ao Camboja.
Nos anos 70, já com novos diri-gentes (Brejhnev na URSS e Nixon, nos EUA), as relações entre as duas superpotências entraram num clima de Détente (distensão). O mundo se modi-ficara de forma extremamente significativa desde o início da Guerra Fria. Havia um dado importante: no conflito entre a China e a URSS os americanos procuraram aproximar-se dos chineses. Para isso era necessá-rio acabar com a Guerra do Vi-etnã, o que foi feito em 1972. A aproximação entre americanos e chineses tinha objetivos bem claros a nível das relações in-ternacionais, uma vez que obri-gava a URSS a encarar a China como potencial inimigo, talvez mais perigoso que os EUA.
Com a ascensão do governo Cárter, nos EUA, esta política continuou a ser utilizada, mas, no final dos anos 70, uma série de crises localizadas (principal-mente com a ascensão do Aia-tolá Khomeini, no Ira, em subs-tituição ao Xá Reza Pahlevi, tradicional aliado dos america-nos) praticamente "congelou" a Détente.
É importante realçar que o en-frentamento entre as duas su-perpotências não cessara, uma vez que podia ser facilmente detectado nas lutas de inde-pendência de Angola e Moçam-bique, no apoio norte-americano a Israel, por exemplo. Mas o "congelamento" da Détente tornou-se muito claro quando da invasão do Afeganistão pelas tropas soviéticas, em 1979. Em represália a esta invasão, fartamente denun­ciada pela imprensa ocidental, os norte-americanos resolveram boicotar as Olim­píadas de 1980, que se realizaram em Moscou, numa nítida atitude de protesto. Na esteira do descontentamento que tomou conta da sociedade norte-americana com as in-decisões do governo Cárter (principalmente no que se refe-re à prisão de
norte-americanos pêlos irania-nos), uma onda conservadora levou à vitória de Ronald Reagan nas eleições presidenciais. Com ele, um novo discurso truculento e agressivo em relação à URSS, passou a ser desenvolvido, gerando o que alguns autores denominam de "nova guerra fria".

Os Anos 80: a "Nova" Guerra Fria

O novo presidente dos EUA ha-via se destacado na época do Macarthismo como um elemento que, sendo ator de cinema, contribuiu para denunciar ao FBI uma série de colegas de profissão. Alçado agora à presi-dência da maior potência militar e econômica do mundo, Reagan desferiu violentos discursos contra os "satânicos" comunis-tas e mostrou-se disposto a enfrentá-los novamente. Isto pôde ser percebido facilmente na ajuda econômica e militar aos rebeldes afegãos e , princi-palmente, na América Central, com a verdadeira cruzada con-tra a Nicarágua e os sandinistas, que haviam tirado o ditador Somoza do poder (diga-se, de passagem, que Somoza sempre fora apoiado pêlos norte-americanos). Um verdadeiro cerco à Nicarágua foi feito, in-clusive com o apoio financeiro aos "contras", isto é, àqueles elementos que, com base nos países vizinhos à Nicarágua, tentam derrubar o governo sandinista. A invasão da ilha de Granada teve efeito evidente de demonstração do poderio norte-americano, servindo como um aviso para os nicaragüenses.
No entanto, a surpresa maior ficou por conta da ascensão de Mikhail Gorbachev na URSS e sua política de Glasnost, associ-ada à Perestroika (esses assun-tos serão analisados mais à frente). O fato é que, devido às novas propostas do dirigente soviético, interessado em redu-zir os orçamentos militares para atender aos imperativos do de-senvolvimento econômico, os americanos foram pegos de surpresa com as propostas de destruição de mísseis e desar-mamento estabelecidas por Gorbachev.
Os novos tratados assinados em 1987 reduziram muito pouco os arsenais das duas potências, mas foram um primeiro passo significativo no sentido de per-mitir um entendimento maior.
Na sequência do desenvolvi-mento das reformas implemen-tadas por Gor­bachev, como se verá no capítulo 3, rufram os governos da Europa Oriental, o Muro de Berlim foi derrubado, as duas Alemanhas se unifica-ram: em suma, o quadro ideo-lógico existente na Europa Ori-ental e que justificava a exis-tência da Guerra Fria, deixou de existir.
Podemos, portanto, falar que a Guerra Fria terminou. A década de 90 se iniciou com modifica-ções sensíveis, que fizeram com que o conflito Leste X Oeste começasse a se tomar algo do passado.
Alguns problemas permanecem ainda sem solução, como por exemplo, o que fazer da OTAN. Ela não é mais necessária, visto que o Pacto de Varsóvia desin-tegrou-se. A permanência de tropas americanas na Alemanha também tornou-se desnecessária. Mas, sobretudo, o que tem preocupado sobremaneira é o destino do arsenal atômico da ex-URSS.
Com a desintegração da União Soviética, ocorre uma disputa entre as novas repúblicas para saber quem ficará de posse desse arsenal. Enquanto isso, correm notícias de que artefatos nucleares têm sido vendidos a diversos países, o que pode aumentar o risco de conflitos, particularmente na região do Oriente Médio, que já é um local bastante conturbado.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

APOSTILAGEM PARA ESTUDO

A temática para a prova dos alunos do 3o ano do Aplicação é o processo de descolonização afro-asiática que vc pode encontrar ao clicar o arquivo abaixo:

http://www.4shared.com/file/144229416/eea1ff3/processodescolonizacao.html

boa prova.

sábado, 24 de outubro de 2009

FILMES INDICADOS POR TEMÁTICA

Nossos alunos do 3o aluno estão desenvolvendo estudos sobre o processo de descolonização afro-asiática, assim procuramos estabelecer algumas indicações de filmes que são importantíssimos para compreensão do processo histórico.
O primeiro destes é um clássico que 'habita' as escolas e sala-de-aula:



TÍTULO DO FILME: Gandhi
DIREÇÃO: Richard Attenborough
INTRODUÇÃO
Depois de consumir 20 anos para ser concluída, esta obra-prima ganhou 9 Oscar em 1983, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator. Com primorosos detalhes, a vida de GANDHI seus princípios e ideais explodem nas telas em cenas impressionantes
RESUMO
O filme retrata a vida de Mahatma Gandhi, considerado o principal líder da luta pela independência da Índia, após décadas de dominação do imperialismo inglês. Apesar de biográfico e de não entrar em discussões político-ideológicas, o filme mostra a situação de pobreza e exploração do povo indiano e momentos marcantes de sua luta e organização, como o terrível massacre em Amristar, onde os ingleses atingiram 15 mil homens, mulheres e crianças desarmados e a dramática marcha até o mar na qual Gandhi liderou milhares de seus conterrâneos indianos a provar que o sal marinho pertencia a todos e não era apenas uma mercadoria britânica; colocando em prática a política de desobediência civil, fundamentada no princípio da ação não violenta, considerada por ele como a maior força a ser empregada na defesa dos direitos das pessoas
Apesar da simplicidade, Gandhi era um homem de família rica, estudou Direito na Inglaterra e viveu na África do Sul. Pertencia ao "Partido do Congresso" que representava os interesses da maioria hindu.
Foi durante a luta pela independência que surgiu a divisão político-religiosa entre hindus e muçulmanos, que culminou com a divisão da região, originando dois países, a Índia e o Paquistão.



A seguir:
O ANO EM QUE VIVEMOS EM PERIGO (1982)
O Ano em que Vivemos em Perigo
(The Year of Living Dangerously, Austrália, 1982)
Gênero: Romance
Duração: 117 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Prêmios: Vencedor de 1 Oscar
Australiano
Diretor(es): Peter Weir
Roteirista(s): C.J. Koch, Peter Weir, David Williamson (1)
SINOPSE
Em meio à revolução na Indonésia, ambicioso jornalista e correspondente australiano (Mel Gibson) se envolve com diplomata da embaixada americana (Sigourney Weaver). Os dois vivem forte paixão sem saber se sobreviverão à violência. Oscar de melhor atriz coadjuvante para Linda Hunt, no papel da fotógrafa anã Billy Kwan).



Os Gritos do Silêncio

Sinopse

Sydney Schanberg é um jornalista do 'New York Times' enviado ao Camboja, em 1972, como correspondente de guerra. Ali, conhece Dith Pran, um nativo que se torna seu guia e intérprete. Juntos, são os únicos homens da imprensa a presenciarem, em agosto de 1973, ao escandaloso resultado do errôneo bombardeio sobre o povoado de Neak Luong pelos B-52 americanos.
Em março de 1975, a capital Phnom Penh começa a sofrer ações terroristas do Khmer Vermelho, ao mesmo tempo em que passa a abrigar mais de 2 milhões de refugiados. Quando o governo cambojano cai, os EUA retiram-se do País, e toda a família de Pran emigra para a América, com exceção dele, que fica ao lado de Schanberg, para ajudá-lo a cobrir os novos acontecimentos. Os dois refugiam-se na Embaixada inglesa, mas quando tentam abandonar o País, o novo exército revolucionário não permite a saída de Pran, que é enviado para um Campo de Reeducação Rural.
Nos EUA, Schanberg ganha o Prêmio Pulitzer por seu trabalho, quando da cobertura da tomada de Phnom Penh.
Sem notícias do amigo e na ânsia de reencontrá-lo, Sydney envia correspondências com fotos de Pran para veículos de comunicação de todo o mundo, órgãos mundiais como a Cruz Vermelha e postos da fronteira com o Camboja.
Pran cuidava do filho de um líder do Khmer e, por isso, acaba conquistando sua simpatia. O líder é morto ao tentar conter o genocídio e pouco depois de sugerir a Pran que fuja com seu filho. Na fuga, o garoto e um dos amigos são mortos por uma mina. Pran consegue chegar à fronteira do Camboja sozinho e, logo depois, encontra-se com Schanberg. Finalmente, viaja com o amigo para o reencontro com a família.



Bom Dia Vietnã

Saigon, 1965. Adrian Cronauer (Robin Williams), um aeronauta, foi para o sudeste da Ásia para trabalhar como disc-jockey na Rádio Saigon, que era operada pelo governo americano. Em contraste com os tediosos locutores que o precederam, Cronauer é bem dinâmico e inicia sempre as transmissões com um sonoro e vibrante "Bom Dia, Vietnã", tocando músicas que não tinham sido aprovadas por seus bitolados superiores. Mas o que realmente chamava atenção eram as piadas que ele falava durante o seu programa, provocando a indignação de Steven Hauk (Bruno Kirby), um segundo tenente que era o superior imediato de Cronauer. Hauk tinha uma necessidade enorme de provar que era superior hierarquicamente e além disto tinha um humor pueril e patético. Movido pela inveja e ciúme, ele tenta prejudicar Cronauer mas a popularidade dele é tal que é protegido pelos altos escalões. Paralelamente, Adrian sente-se atraído por Trinh (Chintara Sukapatana), uma jovem vietnamita. Uma dia, quando Cronauer estava saindo do Jimmy Wah's, um bar bem popular que era freqüentados por americanos, houve uma explosão em virtude de um explosivo plástico ter sido colocado no local. Este atentado matou duas pessoas e ainda feriu três. Apesar de ser proibido de divulgar o acontecido, Adrian narrou ironicamente o que aconteceu. Imediatamente Hauk o chamou de subversivo e foi apoiado por Phillip Dickerson (J.T. Walsh), um oficial que sempre detestou Adrian. Porém, o general Taylor (Noble Willigham) não permitiu que o incidente tomasse grandes proporções e deu só uma suspensão para Cronauer, ficando acertado que ele seria substituído por Hauk, que tentou ser engraçado mas só conseguiu ser ridículo. Para piorar, tocou várias polcas que ninguém gostava e assim conseguiu diversas críticas negativas. Além do mais, todos pediam a volta de Cronauer. Diante deste quadro, Taylor ordenou que ele fosse reintegrado, mas algo grave iria acontecer, que nem mesmo Taylor iria poder contornar.



Apocalipse Now
sinopse
Em plena Guerra do Vietnã, por volta de 1969, um alto comando do exército americano designa o capitão Willard para matar o coronel Kurtz no interior da selva do Camboja.
Subindo o rio num barco de patrulha e escoltado por quatro soldados, Willard depara-se com situações inacreditáveis e absurdas geradas pela guerra enquanto examina os documentos a respeito do coronel. Ao chegar ao seu destino, percebe que os nativos adoram Kurtz como a um deus e terá de decidir se cumpre ou não a sua missão.
O filme tem duas versões. A segunda, feita em 2001, chama-se "Apocalypse Now Redux" e tem 197 minutos, 44 minutos a mais de cenas adicionais. Esta versão foi reeditada pelo próprio Francis Ford Coppola.
Marlon Brando .... coronel Walter E. Kurtz
Martin Sheen .... capitão Benjamin L. Willard
Robert Duvall .... tenente-coronel Bill Kilgore
Frederic Forrest .... Jay 'Chef' Hicks
Sam Bottoms .... Lance B. Johnson
Laurence Fishburne .... Tyrone 'Clean' Miller
Albert Hall ... . chefe Phillips
Harrison Ford .... coronel Lucas
Dennis Hopper .... fotojornalista
Desenvolvimento
Enquanto trabalhava como assistente para Francis Ford Coppola no filme The Rain People, George Lucas encorajou seu amigo e cineasta John Milius a escrever um filme sobre a Guerra do Vietnã. [2] Millius teve a ideía de adaptar a trama Heart of Darkness de Joseph Conrad para a Guerra. Ele queria dirigir o o filme e sentiu que George Lucas era a pessoa certa para o trabalho. No entanto, o também cineasta Carroll Ballard diz que Apocalypse Now foi sua idéia em 1967 antes de Milius escrever o roteiro. Ballard tinha um acordo com o produtor Joel Landon e eles tentaram conseguir direitos do livro de Conrad mas não obtiveram sucesso. Lucas adiquiriu os direitos mas falhou em dizer à Ballard e Landon.



Um Grito de Liberdade
Sinopse

A história de uma amizade memorável entre dois homens inesquecíveis. A tensão e o terror da atualidade da África do Sul é poderosamente retratada neste emocionante filme realizado por Richard Attenborough, que nos conta a história de um ativista negro Stephen Biko (Denzel Washington) e de um editor liberal de um jornal branco que arrisca a sua própria vida para divulgar ao Mundo a mensagem de Biko. Depois de ter conhecimento dos verdadeiros horrores do Apartheid, através das descrições de Biko, o editor Donald Woods (Kevin Kline) descobre que o seu amigo foi silenciado pela polícia. Determinado a fazer ouvir a mensagem de Biko, Woods embarca numa perigosa aventura para escapar da África do Sul e divulgar ao mundo a impressionante história de coragem de Biko. A fascinante história mostra as facetas da humanidade nas suas vertentes mais terríveis e mais heróicas.
Informações Técnicas
Título no Brasil: Um Grito de Liberdade
Título Original: Cry Freedom
País de Origem: Canadá
Gênero: Drama / Documentário
Classificação etária: 18 anos
Tempo de Duração: 157 minutos
Ano de Lançamento: 1987
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: Universal Pictures
Direção: Richard Attenborough

domingo, 11 de outubro de 2009

LEMBRETES DE ÚLTIMA HORA


As temáticas informativas abaixo relacionadas devem ser estudadas por nossos alunos pois as redações e inúmeras questões de vestibulares que serão aplicados devem abordar alguns destes:
Globalização;Rumos da Globalização;Globalização e Soberania Nacional;Direito Internacional:


Regras de Convivência;Poder da Cidadania (Greenpeace, Human Rights Watch, Anistia Internacional, Médicos sem Fronteiras, etc.);O Poder das ONGs;O Poder Local em crescimento em detrimento do Poder Central;Decisões Políticas dependentes das decisões econômicas;Direitos humanos e direitos universais (meninas mutiladas, etc...);Direitos Sociais;ONU;Viena 93 (direitos humanos);ECO 92 (meio ambiente);Regionalismo na Universalização dos Direitos Humanos;Rede da Cidadania;Democracia e seus valores;Revolução Cibernética;Comunicação e Informação;Sociedade Digital;Capital sem Pátria;Moeda eletrônica;Marrakesh 94 (comércio para todos);Migrantes;Êxodo Migratório;Deslocamentos sem fronteiras;Migração Global;Leis de Migração nos Estados Unidos;Muro no México;Legislação Européia sobre Migração;Terra como morada comum;Ecossistemas;Auto-sustento;Custo ecológico;Bens comuns globais;Agenda 21;Crime globalizado;Crime na infovia, Criminosos virtuais;Corrupção fenômeno mundial;


Muitos outros podem ser citados, mas reservam-se a constante leitura de jornais e revistas;

Indicamos como complementação o livro de Clóvis Brigagão e Gilberto Rodrigues, "Globalização a Olho Nu", da Coleção Polêmica, pela Editora Moderna, de 2002.